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Após 8 meses do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) indios sofrem o impacto da morte do Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco

Em 25 de janeiro, a barragem I da mina Córrego do Feijão rompeu em Brumadinho (MG), liberando 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração e deixando 248 mortos – 22 pessoas ainda estão soterradas. O impacto não foi só em vidas. Além de destruir uma área de aproximadamente 300 hectares, a lama tóxica atingiu o rio Paraopeba, que registrou presença de rejeitos de mineração na usina hidrelétrica de Retiro Baixo, a 318 km do local da tragédia.

Oito meses após o crime da mineradora Vale, a aldeia Naô Xohã teve seu modo de vida destruído pela morte do rio Paraopeba. A comunidade com cerca de 200 indígenas das etnias pataxó e pataxó Hã Hã Hãe reivindica, desde o fim de agosto, junto ao Ministério Público Federal (MPF), a realocação para outro território. A área deve ser disponibilizada pela Vale, que irá se reunir nas próximas semanas com os indígenas e o MPF para negociar a disponibilização da nova localidade...

Agrônomo acusa grandes irrigantes pela morte do Rio São Francisco

Na manhã dessa sexta-feira 11, durante o Programa Sem Fronteiras, da Rádio Juazeiro,o agrônomo  João Bosco da Silva, membro da Associação Ambiental do Oeste da Bahia, culpou os grandes irrigantes pela morte do Rio São Francisco devido a exploração que estes provocaram no Velho Chico em busca de lucros.

Joao demostrou preocupação com os próximos passos que estão sendo tomados em busca de salvar o rio São Francisco. “Este projeto de transpor águas do rio Tocantins para revitalizar o rio São Francisco somos contra. É preciso uma análise mais detalhada. O rio Tocantins me parece não ter água suficiente para isto”, disse Joao...

Otto Alencar pede revitalização do São Francisco e alerta para a morte do rio

O senador Otto Alencar (PSD-BA) reforçou apelo ao governo em favor da revitalização do Rio São Francisco, afirmando que o rio"caminha para a morte se nada for feito para salvá-lo”. Ele defendeu a imediata dragagem da calha do rio, que está obstruída.

Diante da perspectiva de chuvas regulares na Bacia do São Francisco, Otto Alencar entende que esse é o momento adequado para o início dos trabalhos de dragagem.  Sem isso, mesmo com as chuvas, as águas não vão chegar à barragem de Sobradinho, alertou o senador...