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Neoenergia Coelba lança o primeiro programa de talentos exclusivo para pessoas negras do setor elétrico brasileiro

A Neoenergia Coelba é a primeira distribuidora de energia do país a realizar um programa de talentos exclusivo para pessoas negras. A iniciativa inédita tem uma justificativa: a distribuidora tem em seu quadro funcional 80% de profissionais negros, mas apenas 30% deles em cargos de gerência. Para superar essa distorção e promover a ascensão profissional e social desses colaboradores, a companhia lança o Potencialize, programa para impulsionar o crescimento e carreira de pessoas negras.

Diferente de outras iniciativas para diversidade racial no mercado de trabalho, que buscam candidatos em seleções externas, a Neoenergia Coelba voltou-se para os seus colaboradores, com o propósito de promover a ascensão profissional daqueles que já estão na companhia e são maioria apenas nos cargos iniciais. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), somente 2,1% dos trabalhadores negros – homens ou mulheres - estão em cargos de direção ou gerência. Com o Potencialize, a Neoenergia busca contribuir para a mudança neste cenário e dentro da empresa ampliar em 40% a presença de profissionais negros em cargos executivos nos próximos anos...

Aneel aprova novo empréstimo bancário de R$ 10,5 bi ao setor elétrico; consumidor paga

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (15) que o novo empréstimo ao setor elétrico para cobrir os custos da crise energética do ano passado será de até R$ 10,5 bilhões, dividido em duas partes.

O dinheiro será levantado junto a bancos públicos e privados. O financiamento, com cobrança de juros, será pago pelos consumidores de energia através de um novo encargo aplicado à conta de luz a partir de 2023 (leia mais abaixo)...

Setor elétrico lança campanha contra o desperdício de energia

Conscientizar a população sobre a importância de economizar energia elétrica, evitando desperdícios, é o objetivo de uma campanha nacional lançada esta semana pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Ministério de Minas e Energia (MME).

Realizada também em anos anteriores, a Campanha de Uso Consciente de Energia deste ano coincide com o que especialistas consideram a pior crise hídrica dos últimos 91 anos...

Fernando Filho: avanço do setor elétrico precisa estar mais presente na casa do consumidor

O deputado federal Fernando Filho (DEM) participou, sexta-feira (17), de um encontro com representantes do setor elétrico no Recife. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e pelo grupo Neoenergia. Destacado pelo grupo por sua atuação como ministro de Minas e Energia, o parlamentar reforçou a parceria com o setor elétrico brasileiro e os desafios de fazer com que o desenvolvimento conquistado pelas distribuidoras chegue nas casas dos consumidores.

"As distribuidoras fizeram muitos investimentos ao longo das últimas décadas, mas na casa do consumidor mudou pouco na relação com essas empresas. A gente vê a infraestrutura de transmissão que hoje o País tem, um sistema robusto e interligado, mas mesmo com essa gama infinita de geração de energias que nós temos, precisamos fazer com que isso se traduza na vida do consumidor. As distribuidoras são parceiras desse movimento mas precisamos ajustar como será essa transição", destacou Fernando Filho. Também participaram do encontro diretores da Abradee, Celpe e Grupo Neoenergia, representantes dos governos federal e estadual, além dos deputados federais Gonzaga Patriota, Raul Henry e Ricardo Teobaldo, e o ex-senador Armando Monteiro Neto...

Gonzaga Patriota critica privatização do setor elétrico

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar o projeto do governo que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia elétrica controladas pela Eletrobras (PL 10332/18). A urgência para a proposta foi aprovada na terça-feira (03). O governo preferiu colocar o projeto no regime de tramitação urgente – que precisa de maioria simples –, em vez da chamada "urgência urgentíssima" que requer apoio de maioria absoluta.

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) criticou a manobra para aprovação da proposta e se posicionou contrário à privatização do setor elétrico. "A gente lamenta que essa maioria que o governo tem aprove os projetos sem discuti-los de maneira adequada.  A gente não pode vender a Eletrobras, acabar com a Chesf ou a Petrobras porque alguém roubou e desviou bilhões de reais dessas empresas. Elas não são de Michel Temer, essas empresas pertencem ao povo brasileiro e a gente vai brigar até o fim", afirmou.  ..

O Ano de 2018 começa com o assunto privatização do setor elétrico novamente no centro das discussões

O Ano de 2017 terminou com o assunto "privatização do setor elétrico" novamente no centro das discussões. Em novembro, o presidente Michel Temer assinou um decreto criando um regime especial para a venda de ativos das estatais para a iniciativa privada. No mesmo mês, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o parecer a um Projeto de Decreto Legislativo (PDC 948/01) do Senado que estabelece a necessidade de consulta popular para concretizar a transferência de empresas públicas para o setor privado.

O projeto original se referia apenas à CHESF, Companhia Hidrelétrica do São Francisco, e determinava que haveria um plebiscito, que é a consulta prévia. O texto alternativo do relator na CCJ, Danilo Cabral, do PSB de Pernambuco, ampliou a proposta para qualquer venda de empresas do sistema Eletrobras e mudou o plebiscito para referendo, que é a consulta posterior...

Chuvas na bacia do São Francisco animam técnicos do setor elétrico

Até 1º de janeiro de 2018, a previsão do setor elétrico é que o reservatório de Três Marias, em Minas Gerais, chegue a 19% de seu volume útil; Sobradinho, na Bahia, atinja 10,6% e Itaparica, em Pernambuco, permaneça nos 10%. Os dados, considerados animadores, foram apresentados durante reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília (DF), e transmitida por videoconferência para os estados da Bacia do Rio São Francisco.

Atualmente, o reservatório de Sobradinho apresenta apenas 2,8% de volume útil e Três Marias 9,2%. De acordo com apresentação da equipe técnica do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), a estimativa se deve ao fato de o período úmido na Bacia do São Francisco apresentar índices animadores para os próximos dias...

Governadores do Nordeste enviam carta a Temer e pedem debate sobre setor elétrico

Documento, encaminhado hoje por Paulo Câmara, alerta que mudança em gestação

acarretará em aumento da conta de luz dos brasileiros ..

Para atender setor elétrico a vazão do Rio São Francisco será reduzida a partir do reservatório de Xingó

A vazão do rio São Francisco será reduzida para 550 metros cúbicos por segundo (m³/s) a partir do reservatório de Xingó, entre os estados de Alagoas e Sergipe, a partir desta  quinta-feira (17 de agosto). A medida será aplicada após o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceder a licença para atender ao pedido formulado pelo setor elétrico.

O objetivo da medida é garantir a manutenção do volume útil do reservatório de Itaparica, localizado em Pernambuco, no Submédio do São Francisco em 15% e impedir que Xingó chegue ao volume morto. De acordo com explanação feita pela equipe técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a defluência de 550m³/s resultará em 0,4% da capacidade de armazenamento de Xingó até novembro próximo...

Setor elétrico quer reduzir vazão do São Francisco enquanto universidades defendem aumento

A Agência Nacional de Águas (ANA) promoveu ontem (22.08), em Brasília, mais uma reunião para avaliar os impactos da vazão reduzida no rio São Francisco. Apesar do desejo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) seja de reduzir a vazão do nível atual de 800 para 700 metros cúbicos por segundo (m³/s), o pedido não foi formalmente apresentado à agência federal e nem ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A solicitação vai de encontro à opinião da seccional de Sergipe do Ibama. O órgão distribuiu um estudo baseado em trabalhos produzidos por pesquisadores de universidades federais através do qual indicam a necessidade de aumentar a vazão para 900m³/s. O motivo está na preocupação com a possível proliferação de algas na região, em virtude da baixa defluência do rio...

Setor elétrico quer reduzir para 700m³/s a vazão do São Francisco

A atual crise hídrica que atinge duramente a bacia do rio São Francisco pode ter um efeito ainda mais danoso para a sobrevivência do manancial. O sistema elétrico enviou ofício à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o pedido de redução da vazão do rio dos atuais 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 700 m³/s. A medida atingiria diretamente os reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó (entre Alagoas e Sergipe)

O assunto será ainda discutido em reunião de avaliação dos efeitos da vazão reduzida no âmbito da bacia do São Francisco. O argumento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que há necessidade de garantir os usos múltiplos na bacia hidrográfica...

Mudança de governo pode favorecer setor elétrico no longo prazo, diz Acend Brasil

Uma mudança de governo pode trazer frutos positivos para o setor elétrico no médio e longo prazo, porque pode propiciar uma alteração das diretrizes setoriais. A opinião é do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, que considera que o direcionamento imposto pelo atual governo gerou efeitos negativos, como a elevação do risco regulatório e o uso político das estatais. "As diretrizes adotadas pelo governo atual levaram o setor elétrico a situações de profunda instabilidade regulatória e elevadíssima percepção de risco regulatório", diz o executivo.

Ele destaca a publicação da Medida Provisória 579, de 2012, sobre a renovação das concessões, que modificou o setor elétrico sem qualquer discussão prévia, sendo considerada como motivo para o aumento da percepção de risco setorial. "(A MP) deixou efeitos extremamente danosos, que teriam sido previstos se a discussão fosse feita com transparência antes (da sua publicação)", afirma, citando como exemplo a destruição de valor das empresas estatais, obrigadas a aceitar a renovação antecipada das concessões. Sales critica também o abandono da meritocracia na gestão dessas empresas. "A falta de respeito aos princípios básicos de governança corporativa nas estatais, que tem sido a tônica presente na quase totalidade delas, foi uma diretriz que, se modificada, poderá trazer bons resultados para as empresas e para o País", diz. Ainda sobre as estatais, ele comenta sobre a potencial privatização das distribuidoras federalizadas atualmente administradas pela Eletrobras, que poderia ser acelerada. Tais empresas acumulam prejuízos sucessivos, possuem baixos índices de qualidade de fornecimento de energia e precisam ser capitalizadas. Embora o atual governo tenha passado a falar da venda desses ativos recentemente, até agora muito pouco foi feito nesse sentido...